quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um fóssil

Madeira petrificada, no interior da pedra.

No Convento de Cristo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Não são pepitas de oiro que procuro.
Oiro dentro de mim, terra singela!
Busco apenas aquela
Universal riqueza
Do homem que revolve a solidão:
O tesoiro sagrado
De nenhuma certeza,
Soterrado
Por mil certezas de aluvião.
Cavo,
Lavo,
Peneiro,
Mas só quero a fortuna
De me encontrar.
Poeta antes dos versos
E sede antes da fonte.
Puro como um deserto.
Inteiramente nu e descoberto.


- Miguel Torga, Prospecção

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Anda, apressa-te!
É que o jardim está oculto
Até que venhas ...
E só então ficará a descoberto


- Ibn Bassan

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A lenda: A Espada com Asas

Que o 1º Rei de Portugal Nos Ajude



Em 1171, Santarém foi cercada pelos muçulmanos.

D. Afonso Henriques encontrava-se na vila. Apesar de já não poder montar a cavalo, quis ir combater.

Para isso, mandou preparar um carro para o levar ao campo inimigo. Os seus companheiros tentaram dissuádi-lo, preocupados com a segurança do rei de Portugal. Mas este respondeu-lhes:

-"Se pela ventura alguns tiverem receio, o que não cuido, fiquem na Vila, e não vão lá, que eu não poderei sofrer tanta vergonha".

E lá partiu para o campo de batalha. Como de costume lutou bravamente, causando muitos mortos no exército inimigo. Venceram os portugueses.

Depois da batalha, o rei contou que vira, ao lado do seu braço direito, um outro braço armado e que terminava junto ao ombro com uma asa de cor púrpura. Este braço tinha-o ajudado na luta e tinha-o defendido dos golpes do inimigo.

O rei concluiu que este braço pertencia ao seu anjo custódio ou ao arcanjo S. Miguel, visto que ele lhe tinha pedido auxílio antes de entrar na batalha. Muitos dos mouros que tinham também participado na batalha e que ficaram cativos, afirmaram terem visto o mesmo.


- Lendas de Portugal

domingo, 18 de setembro de 2011

Um Cavaleiro Templário é na verdade um cavaleiro destemido.
Protegido de todos os lados, a sua Alma está protegida pela armadura da fé, tal como o seu corpo está protegido pela armadura de aço.
Por conseguinte, está duplamente armado, e por tal não tem de temer nem demónios, nem homens.
- Bernardo de Clairvaux, De Laude Novae Militae

Bem Vindos

Sejam Bem Vindos

Todos Aqueles que Vierem por Bem